Universíade em Brasília anima comunidade esportiva local

Ex-atletas do Distrito Federal, conhecidos por suas vitórias em competições internacionais, enaltecem vinda do evento para a capital federal em 2019
Brasília ser a sede, em 2019, da Universíade – competição mundial com a participação de mais de 12 mil atletas –, animou a comunidade esportiva local, por acreditarem no evento como uma oportunidade de desenvolvimento para os jovens universitários.
"Brasília mostrou estar preparada para receber um evento desse porte. Vai ser uma grande oportunidade de incentivar os jovens, além de uma chance de mudar essa cultura de desenvolver o esporte apenas no colegial", comemorou o brasiliense que foi levantador da Seleção Brasileira de Vôlei Masculino de 1993 a 1998, Cássio Leandro Pereira.
Leandro, que foi vencedor de três ligas mundiais, da Olimpíada em Atlanta, nos Estados Unidos, e cinco vezes campeão brasileiro de vôlei, afirma que a Universíade servirá para alavancar o esporte local e mostrá-lo ao mundo.
"Vai ser uma espécie de Olimpíada brasiliense, que eu gostaria de ter tido na minha época. A nossa capital está realizando o sonho de várias outras capitais do mundo, com a possibilidade de receber atletas promissores de diferentes locais", destacou.
Os Jogos Olímpicos Universitários, realizados a cada dois anos, trarão atletas entre 17 e 28 anos, vindos de 166 países.
Para a presidente da Associação de Atletas do Distrito Federal, Carmem Oliveira, Brasília estar no circuito de grandes eventos esportivos, que incluem a Gymnasíade, este ano, e a Copa do Mundo de 2014, mostra a representatividade da capital no contexto esportivo.
"Com a Universíade, Brasília também começará a refletir uma necessidade de cuidar dos atletas universitários para que eles continuem competindo, o que acaba gerando um círculo virtuoso que promove o desporto nas universidades", afirmou Carmem, que também foi campeã da São Silvestre e é recordista sul-americana em maratonas.
MOMENTO – Ex-integrante da Seleção Brasileira de Vôlei Feminino, Leila Barros acredita que esse momento vivido pela capital federal é ideal para mostrar ao mundo as práticas esportivas brasilienses e a qualidade dos atletas locais.
"A Universíade é um campeonato em que o mundo inteiro estará atento, com atletas olímpicos de várias localidades. Brasília merecia um evento dessa magnitude para bombar a cidade e mostrar que, além de ser um local político, também temos um olhar voltado para o esporte", comentou Leila.
Segundo a coordenadora dos Centros Olímpicos do Distrito Federal, Ricarda Lima, o legado da competição será a possibilidade de se aplicar mais recursos nos esportes universitários, o que inclui a melhoria na infraestrutura de locais como o Centro Olímpico da Universidade de Brasília (UnB).
"Esperamos, com isso, que o investimento no esporte universitário possa se tornar de fato uma cultura para o País, pois é onde a maioria dos grandes atletas começam as práticas esportivas", disse Ricarda, ex-atleta da Seleção Brasileira de Vôlei Feminino e vencedora da medalha de bronze nas Olímpiadas de Sidney, na Austrália.

As próximas edições do evento acontecerão na Coreia do Sul, em 2015, e Taiwan, em 2017.
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