Projetos de logística reversa ganham importância no setor durante a pandemia; apenas em 2020, geração de resíduos hospitalares aumentou 15%
Mais de 290 mil toneladas. Esse é o total estimado de resíduos hospitalares gerados em todo o Brasil no primeiro ano da pandemia. Isso representa um aumento de 15% em relação a 2019. Os dados são do Panorama de Resíduos Sólidos 2021, da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Mais do que números, o levantamento mostra um cenário urgente com relação à responsabilidade compartilhada sobre o ciclo de vida dos materiais usados no dia a dia das equipes que estiveram na linha de frente do combate ao coronavírus.
Em busca dessa conscientização, instituições de saúde têm implantado projetos de logística reversa em seus processos. Em Curitiba (PR), os hospitais Universitário Cajuru e Marcelino Champagnat, que fazem parte do Grupo Marista, criaram, em plena pandemia, uma iniciativa para reciclagem dos enxovais hospitalares. Com isso, conjuntos de roupas usados por pacientes e equipes são agora transformados em revestimento automotivo. As peças são armazenadas, coletadas e então desfibradas para ganharem novos usos.
O projeto já fez com que 1,7 tonelada de enxovais deixasse de ser resíduos, descartados em lixo comum ou infectante, para passar a ser matéria-prima. "Sempre tivemos um volume grande de enxovais descartados e vimos a necessidade de buscar uma saída. Agora, conseguimos minimizar o impacto do lixo e reaproveitar esse material de forma mais sustentável", relata o gerente de Facilities do Grupo Marista, Fabio Pace Adamo.
Na contramão do aterro sanitário, as cozinhas dos hospitais curitibanos também coletam esponjas usadas e as direcionam para que se tornem um novo produto, como um banco ou uma lixeira. O projeto, que começou no final de 2019, já destinou mais de 1,3 mil esponjas para a reciclagem. "O primeiro passo foi sensibilizar a equipe que atua nas cozinhas sobre a importância dessa ação. Logo, conseguimos mostrar que é sempre bem-vindo reciclar e dar um retorno positivo para o meio ambiente", conta a coordenadora de nutrição dos hospitais, Patrícia Conter Lara Prehs.
Pandemia e o impacto na geração de lixo
O aumento do fluxo e do período de permanência dos pacientes nos momentos mais críticos da pandemia impactou diretamente nos números da produção de lixo. A geração total de resíduos nos hospitais Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru aumentou em 10% na comparação entre 2020 e 2021. Enquanto o Marcelino Champagnat atuou como referência no atendimento à covid-19, o Hospital Universitário Cajuru, com atendimento 100% SUS, concentrou grande parte dos traumas de Curitiba e Região Metropolitana desde o início da pandemia.
Era urgente então repensar a destinação desses resíduos, com iniciativas principalmente de logística reversa. No caso do Marcelino Champagnat, a quantidade de materiais reciclados foi 34% maior em 2021 se comparado a 2020, passando de 35 toneladas para 47 toneladas. Já no Hospital Universitário Cajuru, o aumento foi de 60%, com 38 toneladas de materiais passando a ser recicladas no segundo ano da pandemia. "A preocupação com o meio ambiente não é o futuro, mas, sim, o presente. E os hospitais não estão fora dessa realidade, afinal, a sustentabilidade, na área da saúde, não pode ser levada como modismo, mas sim como algo sério a ser tratado tanto estruturalmente quanto na conscientização de todos", complementa o gerente de Facilities do Grupo Marista.
Márcio Viana*
Márcio Viana é CEO da TOTVS CuritibaMetaverso, lives, avatares, calls, home - ou até anywhere - office. Tudo leva a crer que o futuro é touchless. Mas será mesmo? Especialmente para as empresas de tecnologia, a necessidade de trabalhar presencialmente já é ponto considerado por alguns profissionais para analisar a participação ou não no processo de seleção para uma vaga de emprego. Com a possibilidade de trabalhar da sala de casa no Brasil para uma empresa que fica do outro lado do mundo, até mesmo o modelo híbrido acaba sendo descartado por muitos talentos da área.
Uma pesquisa da Microsoft sobre tendências no trabalho, com dados de 31 mil pessoas em 31 países, mostrou que, no mundo todo, 51% dos trabalhadores híbridos têm vontade de mudar para o regime totalmente remoto. Mas, para provar que ainda não há consenso nesse assunto, 57% dos profissionais remotos também consideram mudar para o híbrido.
Não há como negar que nossas relações, e isso inclui - e muito - o ambiente de trabalho, nunca mais serão as mesmas. O futuro está aí e ele é tecnológico e inteligente. Não há mais espaço para o formato “chegar, sentar, trabalhar e sair”. Sempre no mesmo lugar, sempre no mesmo horário, sem analisar se isso faz sentido para as tarefas que você executa e para as ferramentas que você dispõe. Mas existe um lado do trabalho remoto que pouca gente admite publicamente: ele não é produtivo da mesma forma para todos e nem a melhor opção em todos os momentos da sua trajetória e projetos profissionais.
Há inclusive estudos que mostram que mesmo o crescimento da produtividade não é ponto pacífico nesse assunto. Uma pesquisa do Instituto Becker Friedman, da Universidade de Chicago, mostrou que, enquanto houve um aumento de 30% nas horas de trabalho durante a pandemia, a produtividade caiu 20%. E não se trata apenas do quanto se produz. Mas também de como se produz.
Empresas são feitas de pessoas. E pessoas não vivem completamente sem contato. A ida ao escritório beneficia atividades sociais como reuniões de times, solução de problemas e conversas entre os colegas. Também fortalece a cultura da empresa e permite identificar de maneira mais imediata gargalos de processos. A verdade é que o contato pessoal é imprescindível para a recuperação do ritmo e do entrosamento nos ambientes profissionais. Aos poucos, vamos lembrando como muitas soluções criativas e sugestões práticas surgem de conversas espontâneas lado a lado.
E isso não nos torna menos hytech. O ambiente coletivo é parte da formação de um time, não sozinho. Mas dentro de uma estratégia maior, que pensa nas particularidades de cada membro da equipe e suas necessidades, principalmente dentro de um contexto de pós-pandemia. A mesma pesquisa da Microsoft mostrou que 71% dos profissionais entrevistados declararam que a preocupação com o bem-estar é maior agora do que antes da pandemia. E não há melhor forma de praticar a empatia do que, de fato, conviver com o outro.
Não é ter que escolher entre o agasalho confortável ou o terno apertado. É perceber que há um caminho do meio. Em que podemos tirar proveito de tudo que a tecnologia nos proporciona, mas lembrar que o low touch também não nos cabe em todos os momentos.
*Márcio Viana é CEO da TOTVS Curitiba
Tecnologia imersiva e interativa permite aprender conteúdos na prática
Dentro do Coliseu, em plena Roma Antiga, estudantes podem ver de perto a multidão que se espalha pelas arquibancadas lotadas e interagir com as pessoas e objetos, enquanto acompanham os eventos do dia. A cena pode parecer estranha, mas é uma das possibilidades oferecidas pelo metaverso para os processos de ensino e aprendizagem de conteúdos, da Educação Infantil ao Ensino Superior.
Embora seja muito interessante, esse mundo quase mágico ainda está distante da realidade da maior parte dos estudantes no Brasil e no resto do mundo. Para Luciana Allan, doutora em Educação pela USP, com especialização em Tecnologias Digitais Aplicadas à Educação, ainda vai levar um tempo até que escolas, professores e estudantes possam contar com esses recursos. “Antes de pensarmos no metaverso, é preciso entender que ainda não temos tecnologias que permitam usufruir de todas as possibilidades que ele traz. Para isso, são necessários equipamentos sofisticados, o que não é uma realidade no Brasil”, detalha.
Atualmente, o uso de recursos tecnológicos já é feito em diversas áreas da Educação. Uma delas é a chamada gamificação, ou seja, o ensino por meio de jogos eletrônicos. A coordenadora de conteúdo digital do Sistema de Ensino Aprende Brasil, Giselle Corso, afirma que esse tipo de aplicação é fundamental para chamar a atenção das crianças e adolescentes. “Os jogos são uma linguagem com a qual os estudantes já estão acostumados. Então, se trata apenas de saber usá-la para atingir os objetivos pedagógicos daquele conteúdo específico”. O Sistema de Ensino Aprende Brasil, voltado à rede pública municipal de ensino, já tem dois jogos disponíveis gratuitamente para crianças de escolas públicas e particulares de todo o Brasil: o “Charadas do Corpo Humano” e o “Eu sou DJ”. Além disso, as crianças também têm acesso a conteúdos de realidade aumentada em diversos dos componentes curriculares.
No metaverso
Mas, afinal, o que é o metaverso? Luciana explica que se trata de “um ambiente imersivo em que as pessoas vestem um ‘avatar’, um personagem, e podem interagir com esse ambiente e com as atividades que estão acontecendo ali. Esse é um conceito muito comum no universo dos games e vem sendo trazido para a Educação”. Assim, seria possível inserir o aluno em cenas como a do Coliseu, por exemplo, ou até em uma sala de cirurgia, onde, junto a seus colegas, seria possível participar de uma operação. Esses são apenas alguns exemplos de como essa novidade poderia auxiliar no aprendizado.
“As possibilidades são muitas. É possível prover acesso à informação, permitir que as crianças tenham acesso a recursos diferenciados, criar trilhas personalizadas para cada momento, criar oportunidades de interação e colaboração”, destaca a especialista. No entanto, trata-se de uma nova forma de ensinar e trabalhar e, portanto, será necessário investir em um processo de formação dos professores para lidar com essa tecnologia e entender todas as possibilidades oferecidas por esses ambientes.
Enquanto isso não acontece e os equipamentos necessários não estão disponíveis para todos, uma boa opção é repensar os conteúdos trabalhados de modo a promover experiências práticas que ajudem os estudantes a absorver o que está sendo ensinado. Afinal, como lembra Luciana, não se trata apenas da tecnologia, mas de “entender o potencial dessas ferramentas e a contribuição de cada um desses recursos para os objetivos da aprendizagem”.
Luciana é a convidada do episódio 45 do podcast PodAprender, produzido pela Editora Aprende Brasil, cujo tema é “Os impactos do multiverso na Educação”. Todos os episódios do PodAprender estão disponíveis gratuitamente no site do Sistema de Ensino Aprende Brasil (sistemaaprendebrasil.com.br), nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts disponíveis no Brasil.
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Sobre o Aprende Brasil
O Sistema de Ensino Aprende Brasil oferece às redes municipais de Educação uma série de recursos, entre eles: avaliações, sistema de monitoramento, ambiente virtual de aprendizagem, assessoria pedagógica e formação continuada aos professores, além de material didático integrado e diferenciado, que contribuem para potencializar o aprendizado dos alunos da Educação Infantil aos anos finais do Ensino Fundamental. Saiba mais em http://sistemaaprendebrasil.com.br/.
Com cada vez mais a valorização da estética masculina no mercado de beleza, a procura por barbearias em Brasília se tornou uma escolha recorrente para o universo masculino. O mestre em barbearia, Jony Rebouças, passou a enxergar essa demanda e necessidade do público masculino em 2016, quando inaugurou em julho a primeira loja da Chaplin Barbeershop.
A empresa surgiu quando Jony desejou melhorar a qualidade nos serviços ofertados no ramo da barbearia. Segundo ele, a proposta da Chaplin é proporcionar não só a oferta de serviços, mas sim uma experiência totalmente diferente das barbearias existentes em Brasília, além de fazer a barba e cabelo, seus clientes podem disfrutar de uma boa música, em um ambiente com decoração dos anos 80 e 90, sentindo toda sua nostalgia e elegância.
Além disso, a barbearia busca oferecer da hora que o cliente entra no estabelecimento com a identidade olfativa até a realização dos serviços com a mão de obra qualificada pelo mestre em barbearia, pensando em cada detalhe e em cada técnica.
A Chaplin Barbeershop hoje possui mais de 13 serviços para o universo masculino, desde corte masculino, corte feminino, barboterapia, selagem, progressiva, alisamento, sobrancelha, pezinho do cabelo, cone hindu, pigmentação da barba e do cabelo, platinado, luzes, matização e luzes revessas, além de uma gama extensão de produtos para cuidados home care.
A barbearia oferece muito além dos serviços tradicionais, é possível desfrutar de uma cafeteria, bar, tabacaria e charutaria, sem contar com os chopes e cervejas especiais e vinhos.
Mas quem pensa que a trajetória do mestre em barbearia se resume à Chaplin, muito se engana. O empreendedor, que é formado em Comércio Exterior, faixa preta de judô e barbeiro há mais de 10 anos, além de ser o proprietário da rede Chaplin Barbeershop, é também o idealizador do Instituto Jony Mestre Barbeiro, no qual oferece cursos de formação e qualificação profissional para quem deseja investir nessa área de atuação no mercado de beleza.
Sua trajetória tem sido reconhecida quando o tema é empreendedorismo no mercado da beleza, sendo exemplo nato para jovens que buscam seu lugar ao sol.
No próximo dia 11 de julho, acontecerá o Congresso Mestre Barbeiro, uma grande oportunidade para distribuir todo o seu conhecimento e expertise, na maior feira de beleza do Centro Oeste e a segunda maior do Brasil, a Hair Brasília. Durante o congresso, o mestre em barbearia Jony Rebouças e seus convidados que também atuam no universo da barbearia apresentarão mais de 7 horas de evento com conteúdo de várias técnicas e tendências no mercado da barbearia para 2022 e 2023. “Vai ser um grande dia de muito aprendizado e troca de experiências para a revolução da barbearia”, garante Jony.
Serviço: Congresso Mestre Barbeiro consagra trajetória do mestre em barbearia, Jony Rebouças, na Capital Federal
Endereços: Asa Sul - SHC SUL QUADRA 116, Loja 15 - Asa Sul, Brasília – DF
Telefone de contato: (61) 3245-5681
Unidade asa Norte - Superquadra Norte 316 CLN 316 - Asa Norte
Telefone de contato: (61) 3376-3428
Marcos Pavesi é head comercial da DealerSites Créditos: Divulgação |
Quando uma pedra é jogada na superfície de um lago, por exemplo, ela gera uma série de ondas em sequência, que se espalham em todas as direções e podem ser vistas por qualquer pessoa que esteja por perto do ponto em que ela caiu. Esse é um fato científico reconhecido e imutável. Uma pedra atirada sobre a água sempre terá essa consequência. Mas, assim como isso é verdade, também é fato científico que essas ondas são mais grossas, fechadas, rápidas e fortes imediatamente após a queda da pedra. Conforme as ondas se afastam do centro, elas se tornam cada vez mais finas, abertas, lentas e fracas. Por fim, acabam desaparecendo.
O mesmo acontece com um fato histórico da dimensão da pandemia de covid-19. Significativo, suas consequências são inevitáveis em todas as direções, da saúde à economia, passando pela redução da qualidade de vida das pessoas e pelas demissões que atingem os mais diversos setores. Acompanhamos esses efeitos globais ao longo dos últimos dois anos, desde que os primeiros casos da doença foram identificados do outro lado do mundo. No entanto, assim como acontece com as ondas formadas sobre a água quando uma pedra é jogada, essas consequências também tendem a se tornar cada vez mais esparsas, até que possamos finalmente considerar que elas desapareceram.
Neste período de incertezas e adaptações, o mercado automotivo vem lutando bravamente e se preparando para uma retomada que, aos poucos, vem acontecendo, apesar das adversidades. As cadeias produtivas em todo o planeta ainda estão sofrendo os impactos de uma pandemia não totalmente controlada. Quando essa retomada começava a se tornar mais perceptível, novos eventos mundiais adicionaram novas ondas à superfície já conturbada desse lago. Com a guerra na Ucrânia, a crise de insumos que já tinha sido registrada devido à pandemia se tornou ainda mais preocupante. Os componentes são escassos e, quando existem, têm seus custos cada vez mais altos e uma logística cada vez mais complexa.
Diante de tantos desafios, as empresas que quiserem ser bem sucedidas precisarão aprender a lidar com incertezas e imprevistos, planejando e replanejando suas ações, tentando antecipar o reflexo dessas mudanças globais. Com esse plano de fundo, montadoras e concessionárias em todo o planeta foram compelidas a rever processos, enxugar quadros de funcionários, reduzir custos e, em muitos casos, paralisar suas operações. Embora esses não sejam tratamentos agradáveis para o problema, eles foram extremamente necessários.
No caso das concessionárias, os problemas globais aceleraram um processo que já vinha acontecendo. É uma realidade urgente o fato de que elas precisam renovar seus modelos de negócio, principalmente via digitalização. A barreira a ser rompida ainda é a resistência de um mercado tão tradicional. Entretanto, é notável que esse mercado está começando a entender essa necessidade. Em um momento de transição, como é o atual, é ainda mais fundamental que esses empresários se sintam seguros para fazer esse movimento. Isso só pode ser feito por meio de alianças com parceiros que efetivamente têm a experiência necessária para compor uma estratégia digital completa, especificamente desenhada para o mercado automotivo.
Para lá dos muros das empresas, que estão fazendo todo o possível para garantir uma recuperação mais robusta a partir de agora, também é preciso contar com um estofo que venha de outras áreas. Há, por exemplo, questões de foro político que poderiam dar um impulso tanto para a indústria quanto para o mercado brasileiro. Isso pode ser feito por meio da redução de impostos e encargos trabalhistas, mas também com um maior investimento em pesquisa e desenvolvimento, com a abertura de créditos para inovação e com a oferta de crédito para capital de giro.
Já sabemos que as ondas causadas pela pandemia de covid-19 estão cada vez mais fracas, finas e abertas. E, enquanto elas não desaparecem, podemos erguer barreiras para que nossa cadeia automobilística seja cada vez menos impactada por elas.
*Marcos Pavesi é head comercial da DealerSites.
A discussão sobre os preços elevados dos combustíveis e a política de reajustes levaram à aprovação da lei que facilita a redução de tributos sobre combustíveis, em maio de 2022. O tema é polêmico e usado para fins eleitoreiros. Há sempre alguém fazendo comparações do preço da gasolina em relação ao salário-mínimo, ao preço em dólar, à carga tributária dos combustíveis de outros países, e demais dados internacionais, para justificar tanto que nosso combustível é mais barato e nossa carga tributária é maior, quanto o contrário.
Aconselho o leitor a duvidar de rankings comparativos, pois com dados verdadeiros e corretos dá para provar os dois pontos de vista, a depender da informação utilizada e da ótica abordada, e, com uma mesma tabela, é possível apresentar dados para um cenário positivo ou negativo. Um dos fatores que prejudica a comparação de preços entre países é a taxa de câmbio, que oscila em função da conjuntura macroeconômica, e, portanto, a comparação não reflete o poder de compra da população.
Comparação da renda per capita ou salário-mínimo com preço do combustível ou com a carga tributária por litro de combustível, são mais adequadas, mas também trazem ressalvas, pois a não demonstram a desigualdade de renda no país e não refletem a renda média dos brasileiros ou seu poder de compra.
Os dados internacionais mostram que não temos a maior carga tributária de combustível, nem o maior preço entre os países, de acordo com dados do Banco Mundial e da Organização dos Países Exportadores de Petróleo. Estudos do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional demonstram que a carga tributária sobre combustível tende a ser maior em países mais desenvolvidos do que em países em desenvolvimento ou pobres, mas que a arrecadação tributária sobre combustíveis é muito importante na receita dos países menos desenvolvidos.
A tributação sobre combustível é relativamente mais fácil de se executar pelos órgãos arrecadadores do que outros produtos, por contar com poucas empresas a serem taxadas, com volume de produção facilmente controlável, e por se tratar de um bem com demanda inelástica, de difícil substituição por outro produto, portanto pouco sensível ao aumento dos preços.
Tais estudos internacionais apontam a importância de se analisar a essencialidade do bem ao definir política tributária, como é o caso de combustíveis, com alíquotas mais baixas para produtos essenciais, especialmente aos indivíduos de baixa renda. No caso do Brasil, por se tratar de um país de dimensões continentais, com um sistema de transporte baseado no modal rodoviário, e poucas condições para uso de meios de transportes alternativos e combustíveis renováveis para transporte, a dependência dos combustíveis fósseis é maior, e o peso da carga tributária, ainda que seja menor do que outros países, é sentida de forma mais relevante nos custos de transporte e na renda.
De acordo com informações da própria Petrobrás, os impostos estaduais (ICMS) sobre combustíveis são mais do que o dobro dos impostos federais, e, além disso, diferem entre os estados, criando diferenças significativas no preço final dos combustíveis. Qualquer discussão sobre redução da carga tributária representa uma perda de arrecadação importante para os estados, e a legislação anterior previa algum tipo de compensação federal por essa perda, por meio de repasses da União aos Estados.
Assim, para cumprir a legislação de responsabilidade fiscal após a perda de arrecadação, possivelmente observaremos aumento de alíquota tributária em outros produtos. A frase que resume os princípios econômicos é que “não existe almoço grátis”, ou seja, a redução da carga tributária sobre os combustíveis será compensada pelo aumento da tributação em outro produto, mais ou menos sensível ao bolso do consumidor.
*Leide Albergoni é economista e professora do curso de economia da Universidade Positivo (UP).
Aumento da ansiedade durante a pandemia chamou atenção para foco em saúde mental de colaboradores
O cuidado com a saúde mental entrou no foco das empresas, ainda mais após o período de pandemia, responsável por um aumento de 25% dos casos mundiais de ansiedade e depressão, de acordo com um resumo científico divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em março. Espaços de relaxamento e o incentivo a práticas que levem ao relaxamento devem ser cada vez mais frequentes em ambientes corporativos.
A designer Indianara de Barros iniciou práticas de meditação oferecidas pela empresa onde trabalha, o Grupo Marista, e sentiu melhoria no bem-estar. “As práticas me ajudam a ficar no presente, nem no passado, nem no futuro. Com a mente calma, melhoramos nosso julgamento, a tomada de decisão e a percepção da nossa realidade”, conta Indianara. Esse é um dos projetos de saúde mental que integra a estratégia social de sustentabilidade corporativa do Grupo Marista.
Indianara praticou "meditação cristã" no ano passado, um dos três estilos oferecidos pelo Observatório de Educação para a Interioridade, programa da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) que promove, desde 2018, experiências para o cultivo da espiritualidade. Além dessa modalidade, neste ano o projeto ofereceu exercícios de respiração e concentração, e exercícios de atenção plena, com técnicas do mindfulness.
Impacto individual e no entorno
De acordo com um dos facilitadores das práticas, Valcir Moraes, o programa reflete em toda a comunidade. “Além das consequências individuais, o objetivo do programa é promover um momento de cuidado com o autoconhecimento, em uma prática que também ajuda no bem-estar em ambientes corporativos. Nosso objetivo primário não é terapêutico, e sim de cultivo da espiritualidade, mas percebemos benefícios no controle de sintomas de ansiedade, depressão, manejo do estresse”, explica Moraes.
Ele diz que, apesar de a meditação ser uma atividade milenar, cada vez mais está sendo procurada pelas pessoas e empresas. “Os praticantes relatam que passam a prestar mais atenção em si mesmos, nas suas emoções, sentimentos, começaram a criar momentos de pausas.”.
Prática que virou pesquisa
A estudante do 5.º período de Medicina da PUCPR, Luna Murillo, começou como praticante de meditação no ano passado e agora desenvolve uma pesquisa de iniciação científica com os praticantes. “A meditação pode ser feita em qualquer lugar e isso facilita muito para quem não tem muito tempo, pois há práticas que duram 5 minutos. Dentre os participantes, os relatos são de que utilizar a meditação, a religião e a fé ajuda a passar melhor por momentos ruins, gerando uma resiliência espiritual. E isso ajuda muito nos estudos e no trabalho”, conta Luna.
As turmas foram abertas de maneira presencial para estudantes da universidade e on-line para colaboradores e comunidade, com 200 vagas remotas e 30 presenciais, preservando o distanciamento entre os praticantes.
A turnê Histórias – O Show do Século, que reúne nos palcos, desde 2018, grandes nomes da música sertaneja, desembarca na capital mineira na capital mineira no dia no dia 13 de agosto, sábado, a partir das 18h, para uma edição inesquecível no Estádio do Mineirão (Av. Antônio Abrahão Caram, 1001, Pampulha, Belo Horizonte/MG). Chitãozinho & Xororó, Bruno & Marrone, Zezé di Camargo & Luciano e Leonardo, além de Edson & Hudson e Gian & Giovani, que estarão juntos para a apresentação do projeto Boate Azul, serão os responsáveis pela noite que promete ficar marcada na memória dos fãs. Quem quiser garantir o lugar no evento deve se adiantar, pois mais de 80% dos ingressos já foram vendidos.
Serão apenas cinco cidades contempladas com a turnê Histórias 2022: Goiânia, Belo Horizonte, Brasília, São Paulo e Cuiabá. A expectativa da organização do evento é que mais de 50 mil pessoas estejam presentes na edição que será realizada na capital mineira. Além de ser um marco na trajetória do Mineirão, que vai receber os ícones do sertanejo no gramado, pela primeira vez, o Gigante da Pampulha vai contar com setores de mesas em pleno campo.
O evento Histórias em Belo Horizonte é uma realização da Box Dream e da Nenety Eventos. Mais informações e vendas: www.historiasbh.com.br.
Chitãozinho e Xororó
Formada pelos irmãos José Lima Sobrinho (Chitãozinho) e Durval de Lima (Xororó), a dupla nasceu em Astorga, Paraná, sendo considerados hoje como uma das maiores do país. Prova disso, é que eles são recordistas em vendas de discos no Brasil através de canções conhecidas, como, Evidências, Sinônimo, No Racho Fundo e outros hits que os fizeram comercializar mais de 37 milhões de álbuns. Além disso, eles ganharam cinco prêmios Grammy Latino sendo os responsáveis por abrir espaço para a música sertaneja nas rádios e televisão a partir da década de 1980 influenciando diversos artistas do gênero. Já no ano de 2022, foram eleitos como a melhor dupla sertaneja do Brasil e recentemente lançaram o EP - Tempo de Romance, que vem sendo muito bem aceito pela crítica e fãs.
Leonardo
Com uma carreira marcada por grandes sucessos, o cantor que tem mais de 15 milhões de discos vendidos, vem colhendo os frutos de sua dedicação, mas se engana quem acha que o sucesso brotou do nada. Sua carreira iniciou no ano de 1983, ao lado do seu irmão Luís José Costa, o Leandro, ao qual formaram a dupla Leandro & Leonardo. No entanto, somente no ano de 1989, após dois discos gravados, foi que eles estouraram com o Leandro & Leonardo Vol. 3. O trabalho que traz a canção Entre Tapas e Beijos foi o pontapé inicial para uma estrada de sucesso que durou até o ano de 1998, por causa do falecimento de Leandro. Mas, refeito, Leonardo seguiu sua carreira solo e hoje, além de ser um fenômeno nas redes sociais, é um dos nomes mais lembrados do sertanejo.
Zezé di Camargo & Luciano
A dupla que é uma das mais importantes da música sertaneja continua emocionando os fãs por onde passa. Formada no ano de 1991, eles estouraram de vez na mídia através do seu primeiro disco intitulado por Zezé di Camargo & Luciano, que sozinho, vendeu mais de 1 milhão e 900 mil cópias. Pelo sucesso, eles tiveram esse trabalho certificado como disco de diamante e de dali para frente um sucesso atrás do outro. Prova disso é que nos mais de 25 anos de carreira, eles, que chegam a fazer uma média de 130 shows por ano sem perder a energia, vão tocar músicas conhecidas, como, É o Amor, Pra Não Pensar em Você, No dia em Que saí de Casa, Você vai Ver Vivendo por Viver, Indiferença e outros sucessos do seu vasto repertório. Além dessas, a mais nova música Vou Ter de Tomar Uma, lançada no fim do ano de 2021, também vai embalar a apresentação no evento Histórias.
Bruno & Marrone
Com uma carreira marcada por grandes álbuns e muitos hits históricos, Bruno & Marrone ocupam o posto de uma das mais famosas duplas da cena sertaneja do país. Conhecidos nacionalmente por suas composições românticas e baladas sertanejas, como, Quer Casar Comigo? Dormi na Praça, Choram as Rosas, Inevitável, Ligação Urbana e outros sucessos, eles que começaram cedo na música, no ano de 1985, em Goiânia, trilharam um longo caminho até passar dos seus mais de 30 anos de carreira. Recentemente, os sertanejos lançaram o seu mais novo álbum intitulado por Exatamente Agora (2021), que já é um grande sucesso nas rádios e mídias sociais. E, agora, eles desembarcam em Minas Gerais para mais um grande show.
Boate Azul – Edson & Hudson e Gian & Giovani
Duas grandes duplas se reúnem para celebrar a música sertaneja, Edson & Hudson e Gian & Giovani, estarão juntos no projeto Boate Azul Ao Vivo, que trará o melhor do repertório dos sertanejos e uma compilação de grandes sucessos do gênero para o palco do Histórias. Nascidos e criados no interior de São Paulo, Edson & Hudson, em Limeira, e Gian & Giovani, em Franca, eles escreveram algumas páginas na história do segmento sertanejo. As duas duplas chegaram a se separar por um período e perceberam o quão importantes e fortes são juntos.
Serviço
"Histórias"
Data: 13 de agosto, sábado
Horário: 18h
Local: Estádio do Mineirão - Av. Antônio Abrahão Caram, 1001, Pampulha, Belo Horizonte/MG
Atrações: Chitãozinho & Xororó, Bruno & Marrone, Zezé di Camargo & Luciano, Leonardo, Edson & Hudson e Gian & Giovani
Ingressos: www.historiasbh.com.br
Realização: Box Dream e Nenety Eventos
Consequências emocionais de período pandêmico também atingem educadores; escolas precisam desenvolver estratégias de acolhimento
Nas salas de aula, nos corredores, nas conversas durante o intervalo e até em casa, educadores de todo o país têm enfrentado dificuldades para se manterem calmos ao longo dos últimos dois anos. Um levantamento realizado pela Nova Escola em 2021 revelou que 72% dos educadores brasileiros precisaram buscar apoio emocional durante a pandemia de covid-19. Embora muito tenha sido discutido a respeito de saúde mental nas escolas, o foco, em geral, fica nos estudantes. Mas, se os professores, que muitas vezes atuam como apoio para seus alunos, também estão sofrendo, quem deve cuidar deles?
Quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) começou a se pronunciar sobre a pandemia, houve outro alerta, além daquele mais óbvio, sobre os riscos diretos de contrair covid-19: a instituição falou sobre as consequências emocionais que poderiam decorrer da pandemia. Isso porque uma das medidas de prevenção à doença era permanecer afastado de outras pessoas, trabalhando ou estudando de forma remota. Essa falta de contato com outras pessoas, somada ao medo inerente à situação sanitária, preocupou a OMS desde o primeiro momento.
Para a assessora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino, Juliana Landolfi Maia, a aceleração da apropriação dos recursos digitais pode ter interferido no desenvolvimento de ansiedade, por exemplo. Além disso, “em um cenário com muitas transições, pode ser que os professores venham carregando questões individuais. Precisamos olhar com muita sensibilidade para entender como esse contexto de pandemia afetou os educadores”.
Autocuidado
A Psicologia, a Medicina e a Neurociência sinalizaram que o fator psicológico seria um ponto especialmente relevante diante do cenário pandêmico. E isso não é diferente para professores. De fato, não poder conviver com amigos e colegas de trabalho também mostrou-se um problema para eles. A consultora de saúde mental e bem-estar da The Education People, Kelly Hannaghan, afirma que “professores precisam de outros professores. Esse não é um trabalho que pode ser feito sozinho. A colaboração e a amizade são vitais para manter os professores saudáveis e felizes”.
Há, naturalmente, um papel importante que precisa ser desempenhado pela escola e pela família dos educadores nessa batalha das questões emocionais. A formação de redes de apoio que contem com profissionais da psicologia e especialistas em bem-estar é uma das iniciativas para isso. Outro ponto indispensável é disponibilizar canais para escutar ativamente o que os educadores têm a dizer sobre sua própria saúde mental. Afinal, cada pessoa é única e enfrentou situações muito específicas ao longo desses últimos dois anos.
No entanto, Juliana lembra que, “no fundo, a gente sabe que quem cuida do professor de verdade é ele mesmo. O papel principal é o do autocuidado. Se ele se perceber e tiver essa consciência, ele também se deixará cuidar e aí conseguimos envolver a comunidade escolar, familiares e outras pessoas”. Ela explica que, enquanto o próprio professor não se compreender como vulnerável às situações, como alguém que tem fragilidades e pode compartilhá-las com os demais, é difícil criar um ambiente de acolhimento.
O segundo passo, segundo Juliana, está nas mãos da gestão escolar. É necessário que o gestor se esforce para ser uma liderança positiva e entenda seu papel em mediar situações de conflito, até mesmo entre professores e alunos. “A partir do momento em que há uma gestão positiva e um professor que reconhece suas próprias fragilidades, pode-se começar a pensar em como criar ambientes mais colaborativos, que sejam mais acolhedores e que proporcionem o tempo necessário para compreender essa nova realidade”, afirma.
Por fim, os familiares do educador precisam estar atentos a pequenos sinais comportamentais. Se o professor está sempre muito cansado, não consegue ou não sente vontade de sair da cama ou dá sinais de estresse como reação a pequenos acontecimentos, atenção. Ele pode estar precisando de cuidados. “Muitas vezes, é difícil buscar ajuda de um especialista e cabe à família ter um olhar carinhoso para esses sinais”, finaliza a especialista.
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Sobre o Sistema Positivo de Ensino
É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltadas à educação.
Colégio Positivo tem três representantes no The Voice Kids 2022
No Paraná, uma iniciativa de incentivo à música promovida pelo Colégio Positivo está revelando jovens talentos para o restante do país. Em 2022, o colégio contou com nada menos que três alunos e ex-alunos nesta edição do The Voice Kids, programa que já revelou nomes como os também paranaenses Rafa Gomes e Wagner Barreto, ambos da primeira edição, de 2016.
O segredo para tanto sucesso está em estimular, desde cedo, que os estudantes desenvolvam habilidades artísticas. Uma das formas que a instituição encontrou para isso é o Positivo’s Voice, concurso interno para que jovens mostrem seu talento para o canto. Desde que passou a ser realizado, o Positivo’s Voice tem funcionado como oportunidade para que as crianças se descubram na arte e, em seguida, alcem voos mais altos. É o caso de Rebeca Andrade Cintra, Beatriz Martins Klappoth e João Felipe Teixeira Bistene. Os três estiveram nos primeiros lugares de suas edições do Positivo’s Voice e, em 2022, brilharam no The Voice Kids.
Estudante do 9.º ano do Ensino Fundamental do Colégio Positivo - Ambiental, Rebeca começou a se interessar por música aos sete anos. No concurso do colégio, Beca cantou “Chasing Pavements”, da cantora Adele, a mesma música que interpretou no vídeo de inscrição para o The Voice. Já no palco do programa, ela cantou “Beija eu”, de Marisa Monte, e conquistou o jurado Carlinhos Brown. “Em 2021, entrei para o Positivo’s Voice. Estar no palco do The Voice é uma sensação que não consigo descrever, uma experiência muito incrível”, conta.
Com Beatriz, o caminho foi parecido. A música chamou a atenção dela aos três anos, enquanto se divertia vendo filmes como "A Pequena Sereia" e clipes musicais de Michael Jackson e Lady Gaga. Atualmente, ela cursa a 1ª série do Ensino Médio do Colégio Positivo - Ângelo Sampaio e, nas horas vagas, virou todas as cadeiras dos jurados do The Voice Kids. “Meus pais perceberam que eu tinha talento para cantar e me incentivaram a fazer a inscrição no grupo vocal do Colégio Positivo. Isso foi fundamental para que eu desenvolvesse o meu dom”, detalha.
João Felipe Teixeira Bistene tem 11 anos e foi aluno do Colégio Positivo até 2021, quando se mudou para o interior de São Paulo. No ano passado, ele venceu a categoria 5.º ano na edição do Positivo’s Voice com uma interpretação impecável de “Feelling Good”, um clássico da artista norte-americana Nina Simone. No The Voice, João Felipe escolheu a música “Ben”, que ficou famosa na voz do pequeno Michael Jackson. No último segundo, o jurado Carlinhos Brown também virou a cadeira.
Segundo a assessora de Música do Colégio Positivo, Ana Schreiber, o concurso valoriza as múltiplas inteligências e tem como objetivo proporcionar o desenvolvimento da linguagem musical, da voz e da socialização. "Ano a ano, o projeto Positivo's Voice amplia a prática musical dentro das escolas e oportuniza aos alunos a experiência de cantar individualmente no palco, reconhecendo e incentivando o talento vocal de cada um. Por isso, não ficamos surpresos com os alunos sendo destaques no The Voice. Para os próximos anos, certamente aguardamos ainda mais talentos na competição", destaca.
Veja esses três talentos em suas edições do Positivo’s Voice, antes do The Voice Kids:
Rebeca: https://www.youtube.com/watch?v=80DdxMthGBo
Beatriz: https://www.youtube.com/watch?v=O0w_MDyLC9Y
João Felipe: https://youtu.be/7kFXt9UtT-I
Sobre o Colégio Positivo
O Colégio Positivo compreende sete unidades na cidade de Curitiba, onde nasceu e desenvolveu o modelo de ensino levado a todo o país e ao exterior. O Colégio Positivo - Júnior, o Colégio Positivo - Jardim Ambiental, o Colégio Positivo - Ângelo Sampaio, o Colégio Positivo - Hauer, o Positivo International School, o Colégio Positivo - Água Verde e o Colégio Positivo - Boa Vista atendem alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio, sempre combinando tecnologia aplicada à educação, material didático atualizado e professores qualificados, com o compromisso de formar cidadãos conscientes e solidários. Em 2016, o grupo chegou em Santa Catarina - onde hoje fica o Colégio Positivo - Joinville e o Colégio Positivo - Joinville Jr. Em 2017, foi incorporado ao grupo o Colégio Positivo – Santa Maria, em Londrina (PR). Em 2018, o Positivo chegou a Ponta Grossa (PR), onde hoje está o Colégio Positivo - Master. Em 2019, somaram-se ao Grupo duas unidades da escola Passo Certo, em Cascavel (PR), e o Colégio Semeador, em Foz do Iguaçu (PR). Em 2020, o Colégio Vila Olímpia, em Florianópolis (SC), passou a fazer parte do Grupo. Em 2021, com a aquisição da St. James', em Londrina (PR), o Colégio Positivo passa a contar com 16 unidades de ensino, em sete cidades, no Sul do Brasil, que atendem, juntas, aproximadamente 16 mil alunos desde a Educação Infantil ao Ensino Médio.
Ricardo Zanlorenzi*
Ricardo Zanlorenzi é Chief Executive Officer da Nexcore
Créditos: Divulgação
Estamos diante de um momento que pode ser crucial para a definição dos caminhos da comunicação entre empresas e consumidores. Um passo dado pelo WhatsApp deve mudar a forma como empresários alocam e distribuem os recursos que têm disponíveis para seus canais de relacionamento com o cliente. Agora, qualquer empresa pode se conectar à API (Application Programming Interface ou Interface de Programação de Aplicações) oficial do WhatsApp, sem a necessidade de um broker. Antes, era necessário estar inserido com algum provedor terceirizado — Business Solution Providers (BSPs) — que auxiliava as empresas a se comunicarem com os clientes no WhatsApp. Porém, essa solução custava caro para muitas instituições, que pagavam mensalmente para continuarem tendo acesso ao WhatsApp.
Mas, e os brokers? Com essa nova atualização, o poder dos brokers foi reduzido, facilitando o acesso para qualquer empresa, independentemente do porte, utilizando a API direto com o WhatsApp. A diminuição dos custos vai direto para as contas das companhias, pois quem optar pela API direto com o WhatsApp não terá mais os custos dos BSPs. Além disso, o WhatsApp oferece até mil conversas gratuitas por mês por meio da sua API. Após essa quantidade, começa a ser contabilizado. O pagamento também é direto com o WhatsApp, sem custos adicionais.
Esse anúncio do WhatsApp impacta diretamente as empresas de pequeno porte que não conseguiam acesso aos brokers pelo alto custo. O poder estabelecido pelos brokers dificultava essa validação. Agora, em poucos minutos, qualquer companhia consegue fazer a ativação do número com a possibilidade de, caso não ultrapassem mil conversas, não ter nenhum custo.
A conexão direta à API do WhatsApp permite acompanhar as métricas em tempo real. Isso possibilita ter um monitoramento do desempenho do canal e estabelecer estratégias. A plataforma é muito crítica caso o número da conta tenha muitas denúncias. Por meio do dashboard, é possível avaliar essas informações e ter controle. A novidade também é uma API baseada na nuvem, podendo acessar em qualquer lugar do mundo e não tendo a necessidade de nenhum servidor extra para utilizar.
Os desenvolvedores já precisam estar atentos a essa nova atualização, fazendo essa integração direto à API oficial do WhatsApp das contas dos clientes. Essa novidade vem para facilitar a integração com qualquer sistema. Os BSPs que ofereciam serviços simples com uma cobrança alta vão dar adeus a muitos reféns. O fornecimento de sistemas básicos e limitados já não sustenta as empresas. Cada vez mais o omnichannel está presente nas companhias. A integração dos canais é necessária e plataformas básicas não comportam para muitas empresas.
Ainda terão instituições que continuarão a utilizar os brokers pelo comodismo e pelo pacote básico dos sistemas ser adequado para algumas corporações. Porém, o WhatsApp facilitou a possibilidade de qualquer companhia ter acesso à API oficial. Com isso, os custos das grandes empresas podem ser destinados a plataformas completas com serviços personalizados e integrados. Já as menores terão oportunidade de entrar no WhatsApp, sem custos extras desnecessários, e começar a investir em serviço de qualidade e ter autonomia no controle dos canais de comunicação. E os brokers? Investem em serviços mais completos e sofisticados ou adeus!
*Ricardo Zanlorenzi é CEO (Chief Executive Officer) da Nexcore
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No mês da imunização, especialista revela oito mitos e verdades sobre o assunto
Em tempos de pandemia e de informações falsas sobre vacinação, falar sobre imunização torna-se ainda mais necessário. No mês da imunização, vale esclarecer e alertar a população sobre a importância de manter a carteira de vacinação atualizada contra as principais doenças infectocontagiosas.
Para o médico José David Urbaez Brito, infectologista da Dasa Centro-Oeste (Exame Medicina Diagnóstica, Laboratório Bioclínico, Atalaia Medicina Diagnóstica e Cedic Cedilab Imagem Laboratório), a vacinação é uma ação de saúde pública e pilar no cuidado geral da população. “A partir da implementação dos programas de vacinação, houve um aumento na expectativa de vida de toda a população mundial”, afirma. O especialista revela oito mitos e verdades sobre o assunto. Confira!
1 – Vacinas não são seguras? Mito!
Antes de serem autorizadas para uso humano, as vacinas passam por uma série de etapas. Além disso, órgãos de vigilância sanitária de cada país ainda precisam aprovar as imunizações. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) segue uma série de critérios para garantir a eficácia da vacina e a segurança da população.
2 -É comum que vacinas causem efeitos colaterais perigosos? Mito!
Efeitos adversos são comuns em todas as vacinas contra qualquer doença, já que estimulam o sistema imune e, dessa forma, podem provocar febre, dores musculares, indisposição, etc. Porém, em 99% das vezes, as reações são leves e não ameaçam o estado de saúde do indivíduo. Efeitos adversos mais sérios representam menos de 1% dos casos.
3 – Vacina contra a gripe causa gripe? Mito!
Segundo o especialista, a vacina é composta por vírus inativado e não é capaz de causar a doença.
4 – A vacina contra a covid-19 foi desenvolvida com muita rapidez e, por isso, não é segura? Mito!
Diante da emergência mundial, houve um volume muito maior de investimentos, além de um número expressivo de grupos de pesquisa dedicados exclusivamente ao assunto. As tecnologias utilizadas também já haviam sido previamente testadas para outras infecções. Tudo isso ajudou a acelerar o processo de desenvolvimento do imunizante.
5 – Posso tomar as vacinas contra a gripe e contra a covid-19 no mesmo dia? Verdade!
Não é preciso um intervalo entre as doses das vacinas contra a covid-19 e contra a gripe. Você pode aproveitar para se vacinar contra as duas doenças no mesmo momento. Porém, crianças de até 11 anos precisam de um intervalo de 15 dias entre as doses dos dois imunizantes, para descartar reação cruzada – reação não proposital entre antígeno-anticorpo.
6 – Quem já tomou a vacina da gripe no ano passado, não precisa se vacinar este ano? Mito!
O vírus influenza sofre mutações e é necessária a cobertura vacinal dessas novas variantes. Dessa forma, quem tomou a vacina contra a gripe no ano passado ou no início deste ano, antes da campanha de vacinação atual, precisa se imunizar novamente. A cada ano, a vacina contra a gripe é atualizada devido às novas variantes que surgem e a atualização na carteira de vacinação também precisa ser feita.
7 – A baixa cobertura vacinal contra o sarampo e demais doenças antes erradicas no país é preocupante? Verdade!
Quando a imunização está abaixo do recomendado – que é acima de 95% – aumentam as chances de manutenção da circulação do vírus e, consequentemente, de doenças antes erradicadas voltarem a circular entre a população. O sarampo é um exemplo de doença anteriormente eliminada no Brasil e que foi reintroduzida e ainda persiste devido à baixa cobertura vacinal. Dessa forma, vale reforçar aqui a importância da imunização de todas as pessoas até 60 anos com a vacina tríplice viral que, além do sarampo, protege também para a caxumba e rubéola. No sistema privado, recomendamos duas doses até os 60 anos de idade.
8 – A vacina contra o HPV previne o câncer de colo de útero? Verdade!
O câncer de colo uterino tem sido associado a determinadas cepas do vírus do papiloma humano (HPV). Hoje a vacinação contra esse vírus representa um grande avanço no que diz respeito à proteção contra o câncer de colo de útero na mulher, bem como na diminuição das infecções sexualmente transmissíveis, tanto em mulheres como em homens. A vacinação contra o HPV tem como principal alvo meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, com duas doses para garantir a cobertura, em um intervalo de seis meses entre elas. Esses grupos são alvo porque as meninas, nessa faixa etária, normalmente, ainda não iniciaram as relações sexuais e, os meninos, porque são a fonte de infecção delas.